
Um levantamento da Agência Nacional de Aviação Civil divulgado nesta quarta-feira mostrou que a taxa de mortes em acidentes aéreos no Brasil é quatro vezes maior do que a média mundial.
O relatório ainda traz o impacto dos acidentes aéreos da Gol, em 2006, e da TAM, em 2007. De 2000 a 2008, foram 900 mortes incluindo acidentes com helicópteros, voos comerciais e aviões particulares. Média de 24 mortes por ano.
Se forem considerados só os aviões de rotas comerciais, a taxa de acidentes com vítimas fatais no Brasil é de 1,76 para cada 1 milhão de voos. Quatro vezes maior que a média mundial, de 0,4.
O índice é ainda menor nos Estados Unidos (0,26), Na China (0,36) e na maioria dos países da Europa (0,39). O pior índice é o da África: quase 5 acidentes fatais para cada 1 milhão de voos.
Mas o relatório da Anac destaca que no ano passado já houve uma melhora no sistema. Foram dois acidentes envolvendo aviões comerciais e nenhuma morte.
“A aviação brasileira no momento é considerada segura e mostra que há uma tendência e aumento dessa segurança”, disse um representante da Anac.
A Anac fez o relatório para atender exigências internacionais. Mostrar aos parceiros da aviação brasileira o risco real de se voar no país. A meta da Anac é reduzir ao menos pela metade a média de acidentes com vítimas fatais nos próximos quatro anos.
Para isso, partir do ano que vem, as companhias aéreas terão de seguir novas regras de fiscalização e segurança que estão sendo preparadas pela Anac.
Relatório Anual de Segurança Operacional 2008
Fonte: Jornal Nacional
O.O
ResponderExcluirNão sabia que o índice aqui no Brasil esta tão alto.
Acredito que esta média só esta alta por causa da baixa quantidade de vôos, assim 2 acidentes influencia muito.